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- 12 jan 2024
Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase. Seguindo a tradição dos meses de conscientização sobre saúde, em 2016 o Ministério da Saúde oficializou o mês e adotou a cor roxa. E a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) lançou a campanha nacional e permanente “Todos Contra a Hanseníase”.
A doença coloca o Brasil em segundo lugar no ranking dos países com mais casos, ficando apenas atrás da Índia. E a falta de informação é mais um dos problemas que dificultam o controle da hanseníase. Por ano, são diagnosticados perto de 30.000 casos novos de hanseníase.
QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS?
• Uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato.
• Áreas com diminuição dos pelos e do suor.
• Caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos.
• Diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular de olhos, mãos e pés.
• Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés.
• Cortar-se ou queimar-se sem sentir dor.
COMO É TRANSMITIDA?
A hanseníase é transmitida por um bacilo através contato próximo e prolongado entre as pessoas. Daí a relação entre a doença e a miséria. Porém, também é alto também o número de casos entre a população de centros urbanizados com desenvolvida infraestrutura sanitária.O bacilo ataca os nervos e o paciente pode perder ou ter diminuição da sensibilidade à dor, ao toque, ao frio e calor, além de apresentar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele.
COMO É O TRATAMENTO?
O tratamento é feito por via oral com uma associação de antibióticos, a PQT (poliquimioterapia). Os medicamentos são seguros e eficazes. O paciente deve tomar uma dose mensal. A primeira dose é supervisionada e as demais doses são autoadministradas. O doente deve ser orientado quanto às práticas simples do autocuidado com olhos, mãos e pés, para evitar lesões e feridas, por exemplo. As técnicas de autocuidado podem ser realizadas regularmente no seu domicílio e/ou em outros ambientes. Esses cuidados melhoram a qualidade de vida e a autoestima da pessoa com hanseníase.– –
Fonte: SBH – Sociedade Brasileira de Hansenologia