Monitorar as pintas do corpo pode prevenir doenças graves

  • Monitorar as pintas do corpo pode prevenir doenças graves

    Na pele podemos encontrar distintos crescimentos cutâneos de diferentes cores (desde tons laranja até tons escuros), estes crescimentos podem ser protuberantes ou planos e chamamo-os de “pintas”. É comum encontrá-las na maioria das pessoas. Porém, estas pintas perigosas podem surgir às vezes.

    Por que a preocupação com as pintas perigosas?

    Ainda que seja comum encontrar pintas nas pessoas, algumas delas podem ser perigosas ou podem chegar a serem melanomas (cancerígenas). Por isso, é muito importante observar as pintas e prestar mais atenção à pele; pois, caso encontre qualquer anomalia, visite um dermatologista.

    Entre as três formas nas quais o câncer de pele aparece, a mais perigosa é a forma do melanoma; já que pode se propagar mais facilmente e chegar a ser muito agressivo.

    Além disso, esta apresentação do câncer é muito perigosa quando aparecem células encarregadas de dar cor a pele (pintas, sardas, manchas de nascimento). Quanto mais pintas a pessoa tiver maior é o risco de desenvolver um câncer do tipo melanoma, mas isso não significa que quem apresenta poucos sinais não possa ter a doença.

    O sol é um dos fatores que contribuem para a formação de pintas e a transformação delas em tumores malignos. Por isso, é importante utilizar o filtro solar todos os dias.

    De uma forma geral, recomendamos uma avaliação semestral. Para quem tem mais de cem pintas, além de quem tem histórico de melanoma pessoal ou na família, é preciso fazer um mapeamento corporal. Este mapeamento é feito por meio da dermatoscopia digital, na qual é possível visualizar características da pinta invisíveis a olho nu, e acompanhar a evolução do sinal ao longo do tempo.

    Fique atento ao ABCDE das pintas

    A de assimetria: As pintas precisam ter os lados simétricos, ou seja, com o mesmo desenho. Se você dividir imaginariamente uma pinta em quatro partes, como se fosse uma pizza, e um dos lados não for simétrico, é preciso buscar ajuda

    B de borda: As bordas das pintas precisam ser regulares e delimitadas. É preciso saber identificar exatamente onde a pinta começa e acaba

    C de cor: A pinta só pode ter uma cor. Ao identificar que uma mesma pinta apresenta múltiplas cores, como preta, marrom e vermelha, procure um dermatologista

    D de diâmetro: O tamanho da pinta não pode ultrapassar 6 milímetros. Fique atento ao tamanho das suas

    E de evolução: É preciso prestar atenção às mudanças apresentadas pela da pinta, como passar a coçar ou sangrar, por exemplo.

    Lembre-se: Este artigo visa informar o público e não substitui avaliação por médico dermatologista, que é o único profissional capacitado para realizar o diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado. Portanto, não pratique a auto-medicação e procure sempre o seu médico.

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    Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia